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HÁ MALES QUE VEM PARA O BEM

Coluna Loise

 

Ultimamente o campo político nacional vem se modificando rapidamente, com repercussões Internacionais que alteram o panorama econômico financeiro e também a visão que tínhamos dos políticos, revelando sua personalidade, posições e reais intenções.

 

 

Estamos passando por turbulências que servem para nos mostrar os verdadeiros caminhos que o Brasil tem que tomar.

 

 

O que assistimos estarrecidos, essa semana, nos deixa perplexos de como não sabemos quase nada de quem elegemos para nos representar e de quão frágeis e falta de aprimoramento estão nossas leis, ao ponto de dar margem a mal intencionados se aproveitarem dos pontos fracos que deixam espaços para interpretações.

 

 

O presidente interino da Câmara dos Deputados, assim que assumiu seu cargo, logo no dia 9 de Maio, surpreendeu o país  e o mundo com um ofício encaminhado ao Senado Federal suspendendo o processo de impeachment, causando um tumultuo no mundo político.

 

 

As discussões se sucederam no plenário do Senado com a maioria se posicionaram e julgaram a medida intempestiva, monocrática, procrastinatória e como medida de desespero.

 

 

O presidente do Senado com grande competência e conhecimento dos trâmites legais não acatou a decisão do Presidente Interino resumiu as contradições e impropriedades e enumerou: Há mais de vinte dias o processo do impeachment vem prosseguindo no Senado; não houve consulta à mesa da Câmara; foi um ato puramente político.

 

 

Já saiu da jurisdição da Câmara com a votação exigida e o resultado de 372 deputados a favor da admissibilidade do processo.

 

 

No Senado após o recebimento do processo foi formada uma comissão especial que após votação de 15 a 5dos membros da comissão votando a favor da continuidades do processo.

 

 

O Presidente Interino, Waldir Maranhão segundo o que foi revelado, em notícias da mídia, já é um dos envolvidos na “Lava a Jato” com um filho como empregado fantasma em órgão público entre outras suspeitas.

 

 

 As notícias se sucederam tão rapidamente que não foi preciso esperar pelo “Day after”.

 

 

Nem bem deitara a cabeça no travesseiro o Presidente da Câmara, na calada da noite, do mesmo dia, com a mesma “pulsão de vida política” para salvar sua pele, Waldir Maranhão, surpreendeu à todos e resolve   recuar da decisão encaminhada ao Senado.

 

 

Esse episódio denominado ” uma brincadeira com a Democracia ” veio para nos mostrar em que mãos iríamos cair com a saída de Eduardo Cunha e revigorou o ditado: “Há males que vem para bem”.

 

 

 Lôise M. de Albuquerque e Cordi

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