Colunas

Um fôlego para os caminhoneiros

COLUNISTAS-PERFIL-LEONY-

 

PLANO AGRÍCOLA 2016/2017 GOVERNO ANUNCIA R$ 202,88 BILHÕES:

 

TAXA SELIC:

 

Nesta semana o Copom se reúne pela terceira vez no ano para definir a taxa básica de juros. Analistas acreditam que o comitê manterá a Selic est

 

O principal objetivo de parte dos integrantes do comitê que optou nas três últimas decisões pelo aumento da taxa Selic foi “reduzir os riscos de não cumprimento dos objetivos do regime de metas para a inflação”. Dito isso, acreditamos que esse argumento perdeu força nas últimas semanas dado alguns (fortes) indícios de que no cenário prospectivo para a inflação IPCA diminuíram os riscos de esta ultrapassar o limite superior da meta estipulada para 2016 e desviar-se da trajetória de convergência. Tais indícios são:

 

Início do processo de reancoragem das expectativas do mercado para a iinflaçãoão tanto para 2016 quanto para 2017;

 

Desaceleração da inflação medida pelos núcleos (indicador eficiente de inflação futura);

 

Reconhecimento de que o hiato do produto está em terreno mais negativo e, portanto, mais desinflacionaria do que anteriormente estimado por parcela significativa do mercado;

 

Apreciação recente e, a nosso ver, permanente do Real que tem impacto desinflacinário direto sobre os preços dos bens tradables.

 

Mantemos o mesmo cenário apresentado em janeiro: acreditamos que o Copom iniciará ciclo de corte da taxa Selic a partir do segundo semestre e a taxa básica de juros terminará 2016 em 12,25% a.a. Ademais, estimamos corte adicional de 100 pontos-base em 2017 o que levaria a taxa Selic a 11,25%. a.a.

 

BNDES REDUZ JUROS PARA INVESTIMENTOS E CAPITAL DE GIRO:

Pouco tempo depois de ampliar os recursos para as linhas de financiamento à exportação de bens e de reduzir juros, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou o corte de taxas no refinanciamento de operações dos programas BNDES PSI, BNDES Procaminhoneiro e na linha de capital de giro.  

 

O principal objetivo é dar fôlego financeiro para que as empresas e cooperativas, especialmente as de menor porte, possam atravessar o período atual, de dificuldades no cenário econômico. Todas as linhas são da modalidade indireta, na qual o BNDES repassa seus recursos por meio da rede de agentes financeiros (bancos comerciais).

                                         

INSERÇÃO – Em março, as cooperativas de transporte de cargas receberam a boa notícia da possiblidade de inserção de seus associados como beneficiários da linha de financiamento Procaminhoneiro no âmbito do BNDES, por meio do Finame. A notícia já foi comunicada pelo Banco aos agentes financeiros do país.

Esta era uma demanda antiga do Conselho Consultivo do Ramo Transporte e o Sistema OCB, ao longo dos últimos meses, intensificou sua atuação junto à instituição financeira, a fim de contemplar as cooperativas do segmento. De acordo com o documento divulgado pelo BNDES, poderão ser beneficiadas:

Pessoas físicas, residentes e domiciliadas no país, do segmento de transporte rodoviário de cargas (transportadores autônomos), e aquelas associadas a cooperativas de transporte rodoviário de cargas, com renda anual ou anualizada igual ou inferior a R$ 2,4 milhões, em ambos os casos;   

                                          ;

Empresários individuais e microempresas, do segmento de transporte rodoviário de cargas, com Receita Operacional Bruta (ROB) anual ou anualizada igual ou inferior a R$ 2,4 milhões; 

 

Para efeito de enquadramento no segmento de transporte rodoviário de cargas, será considerado somente o código da atividade principal da beneficiária final conforme Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

REFINANCIAMENTO – Com as novidades anunciadas na semana passada pela instituição financeira, os portadores do cartão BNDES poderão refinanciar, em até 48 meses e com 12 meses de carência, o saldo devedor de suas operações. A taxa cobrada será TJLP (atualmente em 7,5% ao ano) acrescida de spread de 3,5% referente ao BNDES e de até 7% para o agente financeiro.

O cartão é um produto que atende exclusivamente às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), além de microempreendedores individuais (MEIs). O limite para refinanciamento é de R$ 1 milhão. Operado por meio de bancos emissores, o cartão BNDES é o produto financeiro do banco com maior abrangência. No ano passado, foram realizadas mais de 746 mil operações, com desembolso de R$ 11,2 bilhões. 

ATRASO – Até seis prestações já vencidas dos Programas BNDES PSI e BNDES Procaminhoneiro também poderão ser refinanciadas em até 18 parcelas. Antes, só era possível refinanciar compra de ônibus e caminhões (limitada a três parcelas atrasadas) Agora, também podem ser refinanciadas máquinas e equipamentos.

GOVERNO FEDERAL REGISTRA DEFICIT NO PRIMEIRO TRIMESTRE:

 

As despesas do Governo Federal superaram as receitas em R$ 18,2 bilhões no primeiro trimestre de 2.016. Nos últimos 12 meses o governo acumula um déficit de R$ 137,5 bilhões. As despesas que mais subiram no trimestre foram Previdência (46%), Seguro desemprego (59%) e subsídios (670%) essas porque estavam ainda sendo pedaladas desde 2015. O resultado só não foi pior porque em janeiro o Governo recebeu R$ 11,3 bilhões pelo leilão de energia elétrica.

 

TRIGO: MOINHOS PARALISAM ATIVIDADES PARA EVITAR PREJUÍZO:

 

De acordo com a Consultoria Trigo & Farinhas, pelo menos dois moinhos decidiram paralisar suas atividades para não ter prejuízos: “Os donos afirmam que vão manter a estrutura com o pouco de gordura que conseguiram manter nos últimos meses, mas não podem continuar pagando o trigo mais caro do mundo, que se soma aos vários aumentos de custos impostos pelo governo (que felizmente está saindo) e vendendo farinhas a preços quase iguais aos de um ano atrás”. 

 

“Esta é uma situação prevista há tempos. Ou os moinhos conseguem uma situação favorável nas suas negociações ou mudam radicalmente a sua maneira de ser. O que não se pode é esperar que o mercado se adapte às suas necessidades (como ouvimos de muitos diretores de moinhos, o que é impensável, pois o dono real do seu negócio é o seu cliente e não você. Sem ele você terá que fazer como seus colegas: fechar as portas)”, comenta o analista sênior da T&F, Luiz Carlos Pacheco. 

 

Segundo ele, está se tornando impossível para os moinhos manter as portas abertas amargando prejuízo. “A culpa não é das indústrias compradoras, pois elas mais do que ninguém estão sob fogo cruzado entre o consumidor e o produtor, mas das famosas pedaladas da Dilma, retirou da economia mais de RS$ 100 bilhões (fora os US$ 500 bilhões dados a diversos países via BNDES para gerar comissões para o partido), que agora fazem falta para a economia brasileira, gerando inflação, desemprego e queda brutal nas vendas em geral”, afirma. 

 

“Este conjunto de golpes à economia do país é que provocou a queda nas vendas de biscoitos e massas (no que nos diz respeito) e, com elas, criou a inadimplência e o fechamento de muitas fábricas”, conclui Pacheco. 

 

POLÍTICA FISCAL – Por conta de uma revisão baixista do resultado primário de estados e municípios, elevamos a projeção do déficit primário do setor público consolidado em 2016 de 1,7% para 1,9% do PIB. Tal projeção evidencia a necessidade de reformas fiscais estruturais. Neste sentido, apenas expandir o projeto de desvinculação de receitas da União não traria efeitos práticos na ausência de medidas de redução dos gastos obrigatórios.

 

BANCO CENTRAL DIVULGOU DEFICIT PRIMÁRIO EM MARÇO:

 

O setor público consolidado registrou deficit primário de R$10,6 bilhões em março. O Governo Central, os governos regionais e as empresas estatais apresentaram deficits respectivos de R$8,9 bilhões, R$893 milhões e R$806 milhões. No ano, o deficit primário acumulado é de R$5,8 bilhões, ante superavit de R$19 bilhões no mesmo período de 2015. No acumulado em doze meses, registrou-se deficit primário de R$136 bilhões (2,28% do PIB), 0,18 p.p. do PIB superior ao observado em fevereiro.

 

 Os juros nominais, apropriados por competência, registraram receita líquida de R$648 milhões em março, comparativamente a despesa líquida de R$29,8 bilhões em fevereiro. Contribuiu para essa trajetória o resultado favorável de R$42,7 bilhões das operações de swap cambial no mês. No acumulado no ano, os juros nominais somam R$85,4 bilhões, comparativamente a R$143,8 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses, os juros nominais totalizaram R$443,3 bilhões (7,44% do PIB), reduzindo-se 1,2 p.p. do PIB em relação ao observado em fevereiro.

 

 O resultado nominal, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$10 bilhões em março. No ano, o deficit nominal soma R$91,1 bilhões, comparativamente a deficit de R$124,8 bilhões no primeiro trimestre do ano anterior. No acumulado em doze meses, o deficit nominal alcançou R$579,3 bilhões (9,73% do PIB), reduzindo 1,02 p.p. do PIB em relação ao valor registrado em fevereiro.

 

 O deficit nominal de março foi financiado mediante expansões de R$9,2 bilhões na dívida mobiliária, de R$5,7 bilhões na dívida bancária líquida e de R$3,9 bilhões no financiamento externo líquido, compensadas, parcialmente, pela redução R$8,9 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária.

 

RELATÓRIO ” FOCUS ” 29.04.2016

EXPECTATIVAS DE MERCADO

PROJEÇÃO 2016

PROJEÇÃO 2017

MEDIANA AGREGADO =

Há 4 semana

Há 1 semana

Hoje

Há 4 semana

Há 1 semana

Hoje

IPCA %

7,28

6,98

6,94

6,00

5,80

5,72

EGP-DI %

7,41

7,19

7,12

5,50

5,59

5,60

IGP-M %

7,67

7,38

7,35

5,66

5,60

5,62

IPC-Fipe %

7,00

7,07

7,00

5,70

5,40

5,40

Câmbio fim de período

4,00

3,80

3,72

4,10

4,00

3,91

Câmbio média do período

3,83

3,68

3,66

4,03

3,98

3,90

Meta Selic – fim período % a.a.

13,75

13,25

13,25

12,50

12,00

11,75

Meta Selic – média do período %a.a.

14,19

13,97

13,97

12,75

12,13

12,04

Dívida liquida setor público % do PIB

41,10

41,80

41,40

46,20

46,39

46,15

PIB % de crescimento

(-)3,73

(-)3,88

(-)3,89

0,30

0,30

0,40

Produção Industrial % de crescimento

(-)5,80

(-)5,80

(-)5,83

0,69

0,54

0,50

 

 

POUPANÇA:

 

 

01/04/2016  

01/05/2016  

0,1304  

0,5000  

       

02/04/2016  

02/05/2016  

0,0992  

0,5000  

       

03/04/2016  

03/05/2016  

0,1287  

0,5000  

       

04/04/2016  

04/05/2016  

0,1667  

0,5000  

       

05/04/2016  

05/05/2016  

0,1860  

0,5000  

       

06/04/2016  

06/05/2016  

0,1689  

0,5000  

       

07/04/2016  

07/05/2016  

0,1921  

0,5000  

       

08/04/2016  

08/05/2016  

0,1294  

0,5000  

       

09/04/2016  

09/05/2016  

0,0969  

0,5000  

       

10/04/2016  

10/05/2016  

0,1262  

0,5000  

       

11/04/2016  

11/05/2016  

0,1622  

0,5000  

       

12/04/2016  

12/05/2016  

0,1765  

0,5000  

       

13/04/2016  

13/05/2016  

0,1751  

0,5000  

       

14/04/2016  

14/05/2016  

0,1867  

0,5000  

       

15/04/2016  

15/05/2016  

0,1339  

0,5000  

       

16/04/2016  

16/05/2016  

0,1022  

0,5000  

       

17/04/2016  

17/05/2016  

0,1319  

0,5000  

       

18/04/2016  

18/05/2016  

0,1693  

0,5000  

       

19/04/2016  

19/05/2016  

0,1909  

0,5000  

       

20/04/2016  

20/05/2016  

0,1906  

0,5000  

       

21/04/2016  

21/05/2016  

0,1554  

0,5000  

       

 

 

PLANO AGRÍCOLA 2016/2017 GOVERNO ANUNCIA R$ 202,88 BILHÕES:

 

Governo anuncia R$ 202,88 bilhões de crédito de custeio, comercialização e investimento.

 

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou que o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2016/2017, lançado nesta quarta-feira (4) pela presidente Dilma Rousseff, vai garantir mais uma safra histórica ao país. O plano destinará R$ 202,88 bilhões de crédito aos produtores rurais brasileiros, aumento de 8% em relação ao ano anterior.

 

Um dos destaques é o crescimento de 20% dos recursos para custeio e comercialização a juros controlados. A modalidade contará com R$ 115,8 bilhões. Os juros foram ajustados sem comprometer a capacidade de pagamento do produtor, com taxas que variam de 8,5% a 12,75% ao ano.

 

Outra novidade é que o Ministério da Agricultura negociou com os bancos a emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para os produtores a juros controlados. Nos planos anteriores, não havia essa opção. Os juros eram livres e, consequentemente, menos atrativos ao setor produtivo. Além disso, os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), emitidos por empresas que desejam atrair investidores, poderão ser corrigidos em moeda estrangeira desde que lastreados na mesma condição.

 

O Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 entra em vigor no dia primeiro de julho deste ano e se estende até 30 de junho de 2017.

 

Veja aqui a apresentação do Plano Agrícola e Pecuário feita pela ministra Kátia Abreu no Palácio do Planalto.

 

 

Como limite por produtor e outras informações estarei divulgando no próximo programa.

 

 

POR LEONYR JACOMEL

Deixe seu comentário

Comentário

America/Sao_Paulo aqui