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Para não ter que dizer: “Vou morar em Paris”

Coluna Loise

 

Novas notícias sobre corrupção no governo saem todos os dias. Já cansou, tornou-se corriqueiro, perdeu a graça, mas são notícias do Brasil. Não podemos ficar alheios ao que acontece, principalmente ao que diz respeito ao nosso futuro, que envolve economia, educação, saúde e segurança, tudo o que pode tornar um povo feliz ou pelo contrário tirar-lhes a paz e a segurança

A índole do povo Brasileiro é ou era de um povo pacato, não beligerante comunicativo e de bom coração.

 

O que estamos vivenciando hoje é a transformação de um povo, sem saber que caminho tomar, perdendo o contato com suas origens, sua meiguice, chegando ao extremo de bandidos se mostrando confiantes, abrindo fogo abertamente contra um segmento da população que tenta resguardar a ordem e proporcionar às pessoas segurança necessária até para sair de casa ir ao trabalho e viver em paz.

 

 

É triste ver jovens atirando pedras contra policiais, invadindo órgãos públicos que abrigam os poderes da nação. Nossa população há algum tempo vem perdendo sua identidade para ideologias antidemocráticas, que doutrinam nas escolas e faculdades, há muito tempo. Quando se desrespeita as características de um povo, e tenta impor um novo jeito de ser e estar, não tem jeito! Vira um caos, porque não é próprio da sua natureza.

 

 

No Brasil de hoje se estabeleceu a luta de classes, virou patrões contra empregados e empregados contra patrões, pobres contra ricos, ricos contra pobres, coisas que aqui só se via nos livros de Marks.

 

 

Até o preconceito racial ganhou força o que não se percebia, aparece institucionalizado, ao ponto de ter sido criado em uma universidade, sem querer repetir, um “Espaço de Convivência Negra”. É um apartheid.

 

 

É hora de repensarmos quem somos e o que queremos, o que estamos fazendo com nosso povo intencionalmente ou por omissão, introduzindo ideias e concepções que não tem os traços do nosso Brasil. É hora de enxergarmos o que está ocorrendo no Brasil, para depois não termos que dizer: vou sair do Brasil, vou morar em Paris.

 

 

Lôise M. de Albuquerque e Cordi.

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