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Seguro Desemprego: Conheça

COLUNISTAS-PERFIL-LEONY-

 

VALORES:

 

Mínimo de R$   880,00

Máximo de R$ 1.542,24

 

NÚMERO DE PARCELAS:

 

De 3 a 5 depende se é a primeira solicitação do benefício e do tempo de trabalho.

 

PRAZOS PARA SOLICITAÇÃO:

 

Do 7º ao 120º dia a depender de qual trabalho exercia.

 

ONDE SOLICITAR:

 

Nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE), no Sistema Nacional do Emprego (SINE), agências credenciadas da Caixa e outros postos credenciados pelo TEM.

 

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

 

Guias do seguro-desemprego geradas pelo empregador a partir do sistema empregador-WEB; Desemprego – SD (via verde); Termo de rescisão do contrato de trabalho acompanhado do Termo de Quitação de Rescisão do contrato de trabalho ou do termo de homologação de rescisão; Carteira de Trabalho; Carteira de Identidade ou Certidão de nascimento ou CNH ou Passaporte ou ainda Certificado de Reservista; Comprovante de inscrição PIS/PASEP; Documento de levantamento dos depósitos no FGTS ou extrato comprobatório; CPF e, Comprovante dos três últimos contracheques ou recibos de pagamento para trabalhador informal.

 

QUEM TEM DIREITO:

 

Trabalhador formal ou doméstico em virtude de dispensa sem justa causa; Trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador; Pescador profissional durante o período do defeso; Trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo.

 

CONDIÇÕES:

 

Ter recebido salários em: a) Pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando na primeira solicitação; b) Pelo menos nove meses nos últimos 12 meses imediatamente anterior à data de dispensa quando da segunda solicitação; c) cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando nas demais solicitações.

 

2 – O trabalhador não pode receber outra remuneração oriunda de vínculo empregatício formal ou informal;

 

3 – Não estar recebendo qualquer benefício previdenciário, com exceção da pensão por morte ou auxilio acidente.

 

DESEMPREGO ATINGE 11,2%:

 

Indicador / Período

fev – mar – abr 2016

nov – dez – jan 2016

fev – mar – abr 2015

Taxa de desocupação

11,2%

9,5%

8,0%

Rendimento real habitual

R$ 1.962

R$$ 1.977

R$ 2.030

Valor do rendimento em relação a:

-0,7% (estável)

-3,3%

 

 

No trimestre móvel encerrado em abril, a taxa de desocupação (11,2%) cresceu 1,7 pp (ponto percentual) em relação ao trimestre móvel encerrado em janeiro (9,5%) e 3,2 pp em relação ao mesmo trimestre móvel de 2015 (8,0%). Essa foi a maior taxa de desocupação desde o início da pesquisa (janeiro de 2012).

 

A população desocupada (11,4 milhões de pessoas) cresceu em ambas as comparações: 18,6% (ou mais 1,8 milhão de pessoas) em relação ao trimestre móvel encerrado em janeiro 2016 e 42,1% (mais 3,4 milhões de pessoas desocupadas) em relação ao mesmo trimestre móvel de 2015.

 

Já a população ocupada (90,6 milhões de pessoas) recuou (-1,1%) em relação ao trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016 e também caiu (-1,7%, ou menos 1,5 milhão de pessoas trabalhando) comparada a igual trimestre de 2015. O número de empregados no setor privado com carteira assinada recuou em ambas as comparações: frente ao trimestre encerrado em janeiro de 2016 (-1,8%) e em relação a igual trimestre do ano passado (-4,3% ou menos cerca de 1,5 milhão de pessoas nessa condição).

 

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 1.962) ficou estatisticamente estável frente ao trimestre móvel encerrado em janeiro de 2016 (R$ 1.977) e recuou (-3,3%) em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.030).

 

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 173,3 bilhões) caiu nas comparações trimestral e anual (-1,5% e -4,3%, respectivamente).

 

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa.

 

A taxa do trimestre móvel terminado em abril de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em fevereiro/2016, março/2016 e abril/2016. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em fevereiro e março, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis.

 

Confrontando as estimativas do trimestre móvel de fevereiro a abril de 2016 com o de novembro de 2015 a janeiro de 2016 observou-se que a taxa de desocupação cresceu (1,7 ponto percentual), passando de 9,5% para 11,2%. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, fevereiro a abril de 2015, quando a taxa foi estimada em 8,0%, o quadro também foi de acréscimo (3,2 pontos percentuais).

 

 

No trimestre de fevereiro a abril de 2016, havia cerca de 11,4 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Esta estimativa no trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016 correspondia a 9,6 milhões, representando um acréscimo de 18,6%, ou mais 1,8 milhão de pessoas nesse contingente. No confronto com igual trimestre do ano passado esta estimativa subiu 42,1%, significando um aumento de 3,4 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

 

Quadro 1 – Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2016

 

Trimestre móvel

2012

2013

2014

2015

2016

nov-dez-jan

7,2

6,4

6,8

9,5

dez-jan-fev

7,7

6,8

7,4

10,2

jan-fev-mar

7,9

8,0

7,2

7,9

10,9

fev-mar-abr

7,8

7,8

7,1

8,0

11,2

mar-abr-mai

7,6

7,6

7,0

8,1

abr-mai-jun

7,5

7,4

6,8

8,3

mai-jun-jul

7,4

7,3

6,9

8,6

jun-jul-ago

7,3

7,1

6,9

8,7

jul-ago-set

7,1

6,9

6,8

8,9

10°

ago-set-out

6,9

6,7

6,6

9,0

11°

set-out-nov

6,8

6,5

6,5

9,0

12°

out-nov-dez

6,9

6,2

6,5

9,0

 

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

 

VENDAS DE VEÍCULOS NOVOS ACUMULA QUEDA DE 27,6% EM 2016:

 

Com apenas 157.541 unidades vendidas abril foi mais um mês fraco, com venda média de 7 mil unidades dia corresponde a 50% das vendas realizadas nos anos de 2012 e 2013.

CADASTRO AMBIENTAL RURAL(CAR) PRORROGADO POR MAIS UM ANO:

 

A Presidência da República publicou nesta quinta-feira (5) a Medida Provisória (MPV) 724/2016 que prorroga o Cadastro Ambiental Rural (CAR) por mais um ano.

 

O último dia para que os produtores fizessem a adesão venceria na quinta. De acordo com a medida, o CAR poderá ser feito até o dia 5 de maio de 2017. Ressalta-se, contudo que a prorrogação do cadastro vale apenas para as propriedades ou posses rurais com menos de quatro módulos fiscais, unidade de medida que varia de acordo com o município do país (geralmente varia entre 5 e 110 hectares).

 

A prorrogação já está em vigor, mas a MPV 724/2016 deve ser deliberada pelo Congresso Nacional em até 120 dias. Vale ressaltar, ainda, que os parlamentares também aprovaram, ontem (4/5), emenda à MPV 707/2016 que prorroga o prazo de inscrição do CAR até 31/12/2017 para todas as propriedades (pequenas, médias e grandes). No entanto, como o artigo não constava do texto original da medida provisória, ele só entrará em vigor com a sanção da Presidência da República, após aprovação do Senado Federal.

 

GOVERNO FEDERAL CORTOU R$ 591 MILHÕES COM PROPAGANDA:

 

A Presidente Dilma cortou de gastos com propaganda do governo federal 24% do comparativo de 2.014 que era de 1,456 bilhões para 1,864 bilhões em 2015. Foi a maior redução de gastos desde 2.000. Os que mais perderam foram Tvs, Jornais e Revistas. (Veja no quadro abaixo).

 

OS DESAFIOS DO GOVERNO TEMER:

 

O governo Temer tem vários desafios à frente, nos campos político, econômico, social e de política externa.

 

No campo econômico o desafio mais imediato é o resgate da confiança. O governo anterior perdeu totalmente a credibilidade/ confiança junto aos agentes econômicos devido a uma sequência enorme de erros macro e microeconômicos cometidos entre 2011 e 2014 e não conseguiu reconquistá-la.

 

A reforma da Previdência e a agenda fiscal são as duas primeiras batalhas que devem ser enfrentadas. O problema previdenciário brasileiro exigirá uma solução que indique a solvência do sistema no longo prazo. Já as contas públicas estão extremamente deterioradas e demandam ajustes e reformas imediatos que ataquem distorções na alocação de recursos públicos e na distribuição de renda.

 

Para o Governo Central, o déficit primário acumulado em doze meses até março é de 2,24% do PIB ou R$142 bilhões. O governo Dilma antes de ser impedido enviou ao Congresso Nacional proposta de revisão da meta fiscal para 2016 passando de superávit de R$30,5 bilhões para déficit de R$96,6 bilhões.

 

O governo Temer deve alterar esse valor, já que as receitas devem ficar abaixo do estimado pelo governo que saiu. Além disso, o rombo nas contas públicas pode ser ainda maior, pois é muito provável a existência de esqueletos escondidos nos bancos e empresas públicas.

 

A política fiscal restritiva terá efeito direto na taxa de crescimento da absorção doméstica nos próximos trimestres, sobretudo em 2017. Por isso, a despeito de nossa estimativa de crescimento da atividade para o próximo ano de 2,1%.

 

De fato, há na literatura uma variedade de estudos que investigam empiricamente o impacto de curto prazo da política fiscal nas outras variáveis macroeconômicas. É por isso que as estimativas para as taxas de crescimento trimestrais para o PIB em 2017, apenas para o terceiro e quarto trimestre o crescimento é significativo. Aliás, é somente a partir do segundo semestre de 2017 que os economistas estimam desaceleração da taxa de desemprego e início da recuperação mais consistente da arrecadação federal.

 

É certo que quanto maior o esforço fiscal (ou seja, quanto maior o superávit fiscal e/ou impulso fiscal negativo) maior e mais rápido poderá ser o ciclo de afrouxamento da política monetária.

 

Por isso, apesar do cenário base ser de início de ciclo de queda dos juros a partir do início do segundo semestre deste ano do patamar atual de 14,25% a.a. até 11,25% a.a. (seis cortes consecutivos de 50 bps), não estão descartados um ciclo bem mais agressivo com a taxa Selic atingindo, inclusive, apenas 1 dígito ao longo de 2017.

 

Em suma, o primeiro desafio do governo Temer é recuperar a confiança na economia e a primeira batalha é a agenda fiscal. Quanto mais crível for a política fiscal, maior e mais rápido poderá ser o ciclo de afrouxamento da política monetária e a partir daí mais intensa e rápida a recuperação da economia.

 

FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS – TAXAS PRATICADAS EM BANCOS E

 

REVENDAS DA NOSSA REGIÃO: (fonte Bacen)

 

BANCO OU REVENDA

% AO MÊS

% AO ANO

BMW FINANCEIRA S.A. – CFI

1,43

18,56

BCO MERCEDES-BENZ S.A.

1,49

19,40

BCO RODOBENS S.A.

1,72

22,72

BCO TOYOTA DO BRASIL S.A.

1,74

23,06

BCO VOLKSWAGEN S.A

1,75

23,14

BCO BRADESCO FINANC. S.A.

1,81

23,98

BCO. J.SAFRA S.A.

1,89

25,17

BCO ITAUCARD S.A.

1,98

26,52

BCO VOLVO BRASIL S.A.

1,99

26,65

BCO DO BRASIL S.A.

2,01

26,98

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

2,02

27,11

BCO HONDA S.A.

2,06

27,76

HSBC BANK BRASIL SA BCO MULTIP

2,07

27,83

BCO BRADESCO S.A.

2,07

27,93

BCO DO ESTADO DO RS S.A.

2,12

28,66

BCO SANTANDER (BRASIL) S.A.

2,14

28,97

ITAÚ UNIBANCO BM S.A.

2,14

28,99

BV FINANCEIRA S.A. CFI

2,16

29,17

 

TAXAS DE JUROS PRATICADAS NO CHEQUE ESPECIAL:

 

(fonte Bacen).

 

QUEBRA DA SAFRA DE MILHO NO CENTRO-OESTE:

 

 Muitos produtores de Mato Grosso e Goiás, dois Estados do Centro-Oeste que tinham previsão de colher cerca de metade da safra de milho brasileira, serão forçados a renegociar contratos de venda antecipada com compradores porque não terão o produto para entregar após uma quebra acentuada da colheita esperada.

 

A avaliação de especialistas do setor foi feita em um cenário de dúvida sobre o que vai acontecer com o mercado semanas antes de começar a colheita da maior safra de milho nacional, que também terá perdas em Estados como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

 

No Centro-Oeste, principal região produtora do país, há quem especule que alguns agricultores possam eventualmente deixar de cumprir algumas entregas negociadas no passado ou pela falta do produto ou porque alguns poderiam tentar renegociar com outros o grão previamente vendido, visando maior lucro num mercado de preços altos. Mas o número de “defaults”, ainda assim, seria “mínimo”, segundo um consultor.

 

Para os analistas, haverá uma boa parcela de contratos que terão de ser invariavelmente renegociados devido à falta de produto.

 

“É o cara que não fez a conta, que vendeu na empolgação um volume acima da capacidade de entregar”, afirmam.

 

VENDA ANTECIPADA

 

A situação registrada em Goiás também se repete em Mato Grosso, mas com o agravante de os mato-grossenses já terem realizado vendas de mais de 63 por cento do milho antes mesmo de a colheita começar, segundo dados do Imea, o instituto de análises ligado à federação de produtores (Famato).

 

“Com a quebra de safra, os 63 por cento podem virar 80″, disse o superintendente do Imea, Daniel Latorraca, apontando que o agravamento das perdas teria impacto no índice de comercialização antecipada, uma vez que o número de vendas considera uma safra maior do que a efetivamente será alcançada. O indicador também dá uma ideia do tamanho do aperto do mercado, que deve prosseguir com preços elevados.

 

LEONYR JACOMEL

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