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Sobre o uso de armas de fogo: Não acertamos no alvo

Coluna Loise

 

Quanto aos últimos acontecimentos sobre a chacina de pessoas em Orlando nos Estados Unidos, e porque não dizer, que ocorrem diariamente no Brasil e no mundo, estamos de mãos atadas e sem apontar para a direção certa.

 

Medidas coercitivas foram propostas de imediato no parlamento dos Estados Unidos sobre o livre comercio de armas, existente atualmente, mas foram todas rejeitadas. A maioria da população também é contra a restrição em relação ao assunto, assim como, aconteceu no Brasil há alguns anos.

 

Pede-se algo mais, alguma coisa que não se sabe o que é. Argumentos pra cá, argumentos prá lá, não se acerta na solução, fica tudo na mesma. Aqui no Brasil quando aparece o assunto logo aparece a solução: desarmamento da população e o argumento contra é: querem deixar os bandidos armados e desarmar a população. Nos E.U.A restringir a compra de armas de fogo é cercear a liberdade do homem.

 

E a discussão infrutífera continua… até o próximo acontecimento, o porque não acertamos o alvo. Não custa repetir, mesmo porque “a solução é uma só para todos os transtornos sociais”: A PREVENÇÃO, EDUCAÇÃO FORMAL E INFORMAL. Só para exemplificar, nos casos de criminalidade ou tráfico de drogas, nossa mira é desviada para o fato objetivo. O problema não está nas armas ou nas drogas, engana-se quem quer enfrentar uma luta CONTRA AS ARMAS OU AS DROGAS elas sempre existiram e sempre existirão.

 

 O Problema é subjetivo. Não se pensa no homem. Adota-se medidas paliativas e não somos proativos. Antes de se tornar um criminoso a pessoa foi uma criança que nasceu ou deveria ter nascido para a alegria dos pais e construir uma sociedade onde ela possa se sentir feliz.

 

Essa criança foi mal amada, abandonada, seja por pais ricos ou pobres, passou fome e frio e a necessidade de afeto. Não se trata aqui de ter pena do bandido, mas de chamar a atenção de como reagimos para a solução dos nossos problemas e como priorizamos nossas ações, isto é: melhorar nossa mira e apontar na direção certa.

 

Lôise M. de Albuquerque e Cordi.

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