CELESC oferece até 50% de desconto para trocar eletrodomésticos
Ao todo serão disponibilizados 12 mil eletrodomésticos na promoção. A partir da segunda-feira (8), moradores de cidades da área de concessão da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) poderão trocar eletrodomésticos antigos por novos modelos com 50% de desconto. A promoção é uma iniciativa de conscientização sobre o consumo de energia.
Ao todo são 6,5 mil refrigeradores, 2,5 mil freezers e 3 mil aparelhos de ar condicionado modelo Split que serão disponibilizados pela Celesc na rede de lojas Colombo, que ganhou licitação. Os descontos acabam quando esgotarem os estoques.
Cada unidade consumidora terá direito a trocar um equipamento antigo, que deve ter, no máximo, cinco anos de uso. Para participar da promoção, é preciso estar em dia com as contas da Celesc. Na hora da compra, o consumidor terá de concordar em participar de uma ação social. Para compras abaixo de R$ 1 mil, deve doar R$ 30. Para valores acima, a doação é de R$ 50. Este valor vai para instituições beneficentes cadastradas no programa.
Além da nova mercadoria, o consumidor também receberá três lâmpadas do tipo led, que gastam menos energia. Com isso, também será executada a atualização tecnológica de 45 mil unidades de lâmpadas.
Ao todo estão sendo investidos R$ 18 milhões para a realização do projeto neste ano. Nas duas edições anteriores foram comercializados 26.993 refrigeradores, 6.889 freezers e substituídas 238.105 lâmpadas. Com isso, obteve-se economia estimada de 29.903 MWh/ano.
Além de promover a economia, o projeto também proporciona, com a troca dos equipamentos, as doações dos antigos produtos à entidades beneficentes.
ATIVIDADE ECONÔMICA – Conforme esperado, a produção industrial cresceu pelo quarto mês consecutivo em junho, corroborando a visão de que os primeiros sinais de reação da atividade econômica virão desse setor. No entanto, os analistas continuam cautelosos em relação à retomada do consumo, o que nos leva a manter projeções de PIB mais modestas (-3,3% neste ano e +0,5% no próximo ano). Os dados disponíveis até o momento confirmam a visão de que o PIB do segundo semestre será novamente negativo, mas ao mesmo tempo indicam que o ritmo de queda da atividade está apresentando uma relativa estabilização, reduzindo as preocupações com relação a um possível aprofundamento da atual crise. Analistas enxergam que a recuperação depende fortemente de três fatores: mercado de trabalho, crédito e confiança.
Produção industrial cresce 1,1% em junho
Período |
Produção Industrial |
Junho 2016 / Maio 2016 |
1,1% |
Junho 2016 / Junho 2015 |
-6,0% |
Acumulado em 2016 |
-9,1% |
Acumulado em 12 meses |
-9,8% |
Média móvel trimestral |
0,6% |
A produção industrial cresceu 1,1% em junho de 2016 na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. É o quarto resultado positivo seguido nesse tipo de comparação, acumulando crescimento de 3,5% nesse período. Mesmo assim, a indústria recuperou apenas parte da perda registrada ao longo de 2015 e ainda encontra-se 18,4% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.
Já no confronto com junho de 2015, a indústria recuou 6,0% (série sem ajuste sazonal). É a 28ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa desde junho de 2015 (-2,5%).
Os índices do setor industrial também foram negativos tanto para o fechamento do segundo trimestre de 2016 (-6,7%), como para o acumulado dos seis primeiros meses do ano (-9,1%), ambas as comparações contra iguais períodos de 2015.
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, com a queda de 9,8% em junho de 2016, acelerou o ritmo de perda frente ao registrado em maio (-9,5%) e assinalou a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%).
DÓLAR: Desde a abertura do processo de impeachment de Dilma pelo Senado, temos um ambiente que nos parece menos favorável ao dólar e mais profícuo ao real.
Isso porque a principal força motriz para o dólar, anteriormente ventilada, associada ao prognóstico de possível elevação do juro básico dos EUA, parece descartada. Até mesmo o mês de junho fora cogitado para retomada do aperto monetário norte-americano, o que obviamente não se confirmou. Depois de uma série de indicadores indicando maior morosidade da economia dos EUA, especialmente depois do Brexit, uma subida do juro básico parece descartado no curto prazo. De acordo com cotações do mercado de juros futuros, setembro já é praticamente carta fora do baralho. Mesmo dezembro pode estar em risco.
Juros zerados nos EUA por mais tempo são uma sinalização contundente em favor do fluxo de capitais para mercados emergentes, em especial àqueles com elevado diferencial de juros, grupo do qual o Brasil é a representação mais emblemática.
Cumpre ainda dizer que houve conquistas muito importantes na pauta política local que acabaram sobrepujadas por outras notícias mais quentes do ponto de vista jornalístico e pelo próprio Brexit. Além da DRU e da nova meta fiscal já aprovadas previamente, tivemos a nova lei das estatais, possibilidade de 100% do capital das aéreas para estrangeiros e acordo sobre dívida com estados. A melhora do ambiente institucional e o bom relacionamento com o Congresso pavimentam a via para atração de fluxo internacional.
Cumpre dizer que o posicionamento na moeda norte-americana desempenha importante papel de hedge e diversificação relativamente aos demais ativos da carteira, em especial aqueles de maior risco, num momento de elevada incerteza da economia mundial.
Como recomendação pragmática, portanto, fica cada vez que o dólar se afastar dos R$ 3,50 e aproximar-se dos R$ 3,00, vale a pena reforçar posição. A exposição não precisa ser muito grande, dado que o juro no Brasil é muito alto e estamos em torno do equilíbrio de longo prazo. Algo como 10% a 15% do seu portfólio parece fazer sentido neste cenário.
PRINCIPAIS ÍNDICES:
Jun/2016
Jan/2016
|
Fev/2016
|
Mar/2016
|
Abr/2016
|
Mai/2016
|
Jun/2016
|
|
1,0500 |
1,0000 |
1,1600 |
1,0500 |
1,1100 |
1,1600 |
|
1,6419 |
1,6435 |
1,6791 |
1,6813 |
1,6839 |
1,6873 |
|
0,6327 |
0,5962 |
0,7179 |
0,6311 |
0,6541 |
0,7053 |
|
880,00 |
880,00 |
880,00 |
880,00 |
880,00 |
880,00 |
|
1,0600 |
1,0000 |
1,1600 |
1,0600 |
1,1100 |
1,1600 |
|
0,9831 |
0,9265 |
1,0586 |
0,9815 |
1,0246 |
1,0360 |
|
0,6000 |
0,6000 |
0,6000 |
0,6000 |
0,6000 |
- |
|
0,1320 |
0,0957 |
0,2168 |
0,1304 |
0,1533 |
0,2043 |
|
23,5500 |
23,5500 |
23,5500 |
23,5500 |
23,5500 |
23,5500 |
|
3,0023 |
3,0023 |
3,0023 |
3,0023 |
3,0023 |
3,0023 |
|
142,0800 |
142,080 |
142,0800 |
142,0800 |
142,080 |
142,080 |
|
43,080000 |
43,5000 |
44,050000 |
44,450000 |
44,6400 |
44,9100 |
|
22,95 |
22,95 |
22,95 |
- |
- |
- |
Relatório Focus:
RELATÓRIO ” FOCUS ” 05.08.2016 |
||||||
EXPECTATIVAS DE MERCADO |
PROJEÇÃO 2016 |
PROJEÇÃO 2017 |
||||
MEDIANA AGREGADO = |
Há 4 semana |
Há 1 semana |
Hoje |
Há 4 semana |
Há 1 semana |
Hoje |
IPCA % |
7,26 |
7,21 |
7,20 |
5,40 |
5,20 |
5,14 |
EGP-DI % |
9,20 |
8,48 |
8,41 |
5,57 |
5,55 |
5,53 |
IGP-M % |
9,23 |
8,62 |
8,51 |
5,66 |
5,70 |
5,63 |
IPC-Fipe % |
7,54 |
7,49 |
7,52 |
5,30 |
5,30 |
5,30 |
Câmbio fim de período |
3,40 |
3,30 |
3,30 |
3,55 |
33,50 |
3,50 |
Câmbio média do período |
3,47 |
3,46 |
3,46 |
3,53 |
3,45 |
3,45 |
Meta Selic – fim período % a.a. |
13,25 |
13,50 |
13,50 |
11,00 |
11,00 |
11,00 |
Meta Selic – média do período %a.a. |
14,06 |
14,13 |
14,13 |
11,67 |
11,78 |
11,75 |
11,67 |
44,00 |
44,56 |
44,55 |
48,66 |
49,00 |
48,76 |
PIB % de crescimento |
(-)3,30 |
(-)3,24 |
(-)3,23 |
1,00 |
1,10 |
1,10 |
Produção Industrial % de crescimento |
(-)5,80 |
(-)5,95 |
(-)6,00 |
0,67 |
0,75 |
0,50 |
POUPANÇA:
DEPOSITO VENCTº RENDIMENTO
04/07/2016 |
04/08/2016 |
0,7228 |
|||
05/07/2016 |
05/08/2016 |
0,7537 |
|||
06/07/2016 |
06/08/2016 |
0,7413 |
|||
07/07/2016 |
07/08/2016 |
0,7088 |
|||
08/07/2016 |
08/08/2016 |
0,6944 |
|||
09/07/2016 |
09/08/2016 |
0,6698 |
|||
10/07/2016 |
10/08/2016 |
0,6995 |
|||
11/07/2016 |
11/08/2016 |
0,7470 |
|||
12/07/2016 |
12/08/2016 |
0,7315 |
|||
13/07/2016 |
13/08/2016 |
0,7148 |
|||
14/07/2016 |
14/08/2016 |
0,7208 |
|||
15/07/2016 |
15/08/2016 |
0,6896 |
|||
16/07/2016 |
16/08/2016 |
0,6859 |
|||
17/07/2016 |
17/08/2016 |
0,7140 |
|||
18/07/2016 |
18/08/2016 |
0,7370 |
|||
19/07/2016 |
19/08/2016 |
0,7412 |
|||
20/07/2016 |
20/08/2016 |
0,7535 |
|||
21/07/2016 |
21/08/2016 |
0,7176 |
|||
22/07/2016 |
22/08/2016 |
0,6641 |
|||
23/07/2016 |
23/08/2016 |
0,6676 |
|||
24/07/2016 |
24/08/2016 |
0,6977 |
|||
25/07/2016 |
25/08/2016 |
0,7417 |
|||
26/07/2016 |
26/08/2016 |
0,7462 |
Por: Leonyr Jacomel