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Conjuntura Econômica

COLUNISTAS-PERFIL-LEONY-

 

Os bancos estão prevendo um choque adverso ou o final de um ciclo de expansão econômica e devem restringir o acesso ao crédito por parte de empresas e famílias. Como resultado os analistas revisaram as projeções do PIB reduzindo para o ano de 2016 de (menos) -2,9% para -3,8%. Portanto os reflexos imediatos da presente revisão serão o aumento significativo do desemprego, gerando uma bola de neve com inadimplência aumentando, problemas sociais e inclusive familiares.

 

É o momento do Governo mudar seu modo de agir, preocupando-se mais com a sociedade e o país do que com os problemas políticos. Estamos beirando uma convulsão social no Brasil. Em Brasília parece que o Executivo, Legislativo e Judiciário estão vivendo em outro país. Em Campos Novos e região que também não poderia ser diferente a Engevix Engenharia suspendeu as obras da usina, dispensado mais de 500 funcionários e sem prazo para voltar ao trabalho. A poucos dias também temos observado reclamações na comunidade de que a empresa responsável pelos Vale Alimentação deixou pendências em nosso município cujos valores não obtivemos informação segura a respeito, mas comenta-se em valores absurdos para nosso comércio que já vem sofrendo com a política econômica de um país mal administrado.

 

                                Em março de 2016

 

MOODY’S RETIRA SELO DE BOM PAGADOR DO BRASIL:

 

A agência de classificação de risco Moody’s anunciou o rebaixamento da nota de crédito do Brasil, o que significa que o País perdeu o último selo de bom pagador entre as três maiores agências de risco do mundo.

 

Em comunicado a agência afirma que o rebaixamento reflete as perspectivas de piora nas contas do Brasil em um cenário de pouco crescimento e com o endividamento do governo inclinado a superar 80% do PIB dentro de 3 anos.A projeção da agência é que nos anos de 2016/17 e 2018 o crescimento do PIB equivalerá uma média de (-)0,5 negativa.

 

Em recente Fórum (01/03) em Joaçaba “EXPANDIR A VISÃO PARA VENCER GRANDES DESAFIOS” promovido pela Fundação Getulio Vargas = FGV tendo como palestrantes Ernani Hickmann – Porque o Brasil não cresce?; Luis Carlos Ewald –  Faça seu dinheiro render numa conjuntura econômica desfavorável; e Ricardo Franco Teixeira – A crise tem solução: Pensar estrategicamente. O que disseram;

 

CRISE NO BRASIL – ONDE, QUANDO E QUEM ERROU:

 

De acordo com Hickmann e Ewald os principais erros pela crise no Brasil foram:

 

Constituição de 1.988 – Muitos direitos e poucos deveres;

 

Reeleição política iniciada com FHC interrompendo e ciclo de modernização do País, já que o Brasil era aposta para ser uma das cinco maiores potência mundial em economia/desenvolvimento;

 

A conversão ao Lulismo;

 

A reconversão e a desastrosa política macroeconômica de 2.007 a 2.015;

 

A inviabilização e a deslegitimarão do estado;

 

A carga tributária alta (43%) do que se produz; o ideal seria 34%.

 

ENDIVIDAMENTO DOS BRASILEIROS:

 

Citaram ainda o endividamento dos brasileiros e do estado Brasileiro segundo as estatísticas levantadas pela própria Fundação (FGV):

 

70% dos brasileiros estão endividados; 20% já são inadimplentes; e, 7% já estão negativados nos SPC/Serasa.

 

A dívida brasileira de R$ 2,87 trilhões consome R$ 410 bilhões de juros anualmente elevando o déficit brasileiro próximo dos R$ 600 bilhões anuais. Não existe economia mundial que suporte tanta carga, por isso estamos a caminho da bancarrota e a nota de bom pagador sendo rebaixada.

 

Foi citado ainda o filósofo e economista Adam Smith (veja biografia abaixo e o que dizia).

 

Adam Smith:

 

Foi um filósofo e economista britânico nascido na Escócia. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII. Nasceu: 5 de junho de 1723 · Kirkcaldy, Reino Unido e morreu em 17 de julho de 1790 · Edimburgo, Reino Unido (vejam o que dizia).

 

1 – A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes.

 

2 – O verdadeiro valor das coisas é o esforço e o problema de as adquirir.

 

3 – A demanda por homens, como por qualquer outra mercadoria, regula necessariamente a produção de homens.

 

4 – Um país para crescer precisa:

 

Baixa Tributação;

 

Sistema Judiciário eficiente;

 

Governo com credibilidade; e,

 

Garantia dos direitos de propriedade.

 

OPINIÃO: Tudo ao contrário do que está sendo praticado no Brasil.

 

TRABALHO EM EQUIPE – UMA NECESSIDADE ATUAL:

 

No trabalho em equipe, e também em nossas vidas, muitas vezes desperdiçamos muito tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas, e ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo, que deixamos de fazer a nossa parte; de fazer o que se espera de nós.

 

Se os outros não estão fazendo a parte que lhes compete, em vez de deixar-se influenciar por esta situação, escolha fazer o melhor, decida fazer a sua parte com excelência, porque dessa maneira você é quem influenciará as pessoas, ajudando a tornar a equipe e o ambiente de trabalho, melhores a cada dia.

 

5 Maneiras Para Melhorar O Trabalho Em Equipe

 

  1. Novas e velhas amizades

 

Times que misturam velhos companheiros de trabalho com novos integrantes são os que mais rendem. Isso acontece porque, embora os funcionários que já trabalham juntos há muito tempo conheçam os hábitos de trabalho uns dos outros, eles também estão dispostos a ensinar esse método para os “novatos”. Isso faz com que o time se sinta integrado, melhorando o rendimento.

 

  1. Times mistos

 

Times que tenham integrantes do sexo masculino e do sexo feminino funcionam melhor porque apresentam habilidades sociais mais variadas. É muito importante que o grupo esteja capacitado para resolver os mais diversos problemas, por isso é importante manter os dois sexos na equipe. Mulheres, por exemplo, são mais eficientes ao resolver problemas ligados a sentimentos e emoções, enquanto homens têm mais facilidade com problemas técnicos.

 

  1. Equilíbrio nas interações

 

Ninguém disse que uma equipe ideal é aquela que não tem desavenças. Ao contrário, discordar dos membros do seu time pode ser muito saudável. No entanto, isso não significa que você deve encarnar o personagem “do contra” na sua equipe. Procure manter o equilíbrio e não discordar apenas por discordar. Reveja os argumentos da discussão antes de formar uma opinião própria.

 

  1. Confiança

 

Grupos de trabalho só funcionam bem se não houver desconfiança entre seus integrantes. É muito importante saber que você pode contar com os membros da sua equipe para qualquer tipo de problema. Por isso, não exija confiança sem ser uma pessoa confiável. Procure mostrar aos seus colegas de trabalho que você está disponível para ajudar em qualquer tipo de trabalho.

 

  1. Respeito

 

O fator mais importante para determinar o sucesso de uma equipe é o respeito. Isso não significa exigir que seus companheiros aceitem as suas sugestões, e sim mostrar para eles que você também está aberto a receber não só sugestões como críticas. Entenda a maneira de trabalho dos seus colegas antes de julgá-los ou criticá-los e procure entender quais são as motivações deles.

 

TALENTO GANHA JOGOS, MAS TRABALHO EM EQUIPE E INTELIGÊNCIA GANHA CAMPEONATOS (MICHAEL JORDAN)

 

                               Abril de 2016

 

 A MAROLINHA QUE ESTA ACONTECENDO NO BRASIL:

 

Rhodia fecha a fábrica de Jacareí-SP e demite 129 funcionários;

 

Alcoa fecha a fábrica no Maranhão; Alumínio agora, só importado.

 

Amplimatic, tradicional fabricante de componentes eletrônicos, encerra as atividades e demite 57 funcionários em São Jose;

 

Souza Cruz fecha fábrica no RS;

 

Azul devolve 20 aviões e repassa 15 aeronaves para portuguesa tap;

 

Dako encerra suas atividades no país e justiça decreta sua falência;

 

Mabe, multinacional mexicana, fecha suas duas fábricas em Campinas e Hortolândia;

 

Walmart fecha 60 lojas no Brasil;

 

Boticário fecha 10 lojas no Vale do Aço e 100 funcionários ficam sem emprego;

 

Lojas Leader pedem falência e 90 lojas no país encerram as atividades;

 

95.000 lojas foram fechadas em todo o país no ano de 2015.

 

CÂMARA APROVA PROSSEGUIMENTO DO PROCESSO DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA:

 

Domingo, dia 17 de abril, a Câmara dos Deputados aprovou o prosseguimento do processo que pede o impeachment da Presidente Dilma Rousseff. O placar final foi de 367 votos a favor do impeachment e 137 contra, além de 07 abstenções e 02 ausências. Agora, o processo avança para o Senado Federal, que deve mediante maioria simples decidir se afasta a presidente provisoriamente por 180 dias, enquanto a julga por ter cometido crime de responsabilidade.

 

Dilma é acusada de cometer crime de responsabilidade, ao autorizar manobras contábeis chamadas de pedaladas fiscais (na verdade, fraudes contábeis), a fim de melhorar artificialmente as contas federais.  Tal fraude foi extremamente custosa à economia ao aumentar o prêmio de risco país, o risco fiscal, a taxa de juros real neutra, o desemprego e aprofundar a recessão.

 

Julgamos que é bastante difícil o governo reverter o quadro atual e, portanto, acreditamos que o Vice-presidente da República, Michel Temer deva assumir a Presidência da República durante o mês de maio.

 

Assim, todas as atenções se voltam para a composição do novo governo, principalmente para a escolha dos ministros das áreas ligadas à economia e à articulação política. O mercado também espera uma reforma administrativa que corte o atual número de ministérios existentes (39) e que traga mais racionalidade para o uso do dinheiro público.

 

Dada a deterioração dos fundamentos econômicos ocorrida nos últimos anos, acreditamos que a mudança de governo e a consequente mudança na condução da política econômica poderiam criar condições de a economia entrar num círculo virtuoso no qual a restauração da credibilidade na política fiscal teria papel relevante.

 

Desde o início do processo de impeachment da Presidente Dilma o prêmio de risco país (CDS – Credit Default Swap) já recuou 107 pontos base. Em nossa opinião, o prêmio de risco poderá recuar ainda mais dependendo do sucesso das medidas propostas e adotadas nos primeiros meses do novo governo.

 

Economista mantém a expectativa para a evolução da taxa de câmbio nominal em 2016, levando em conta dois modelos próprios de equilíbrio de taxa de câmbio real que apresentam significativa convergência. Estimam que a taxa de câmbio média em 2016 fique em R$3,54/USD, ante R$3,34/USD em 2015 (final de 2016: R$3,70/USD).

 

                                               Em maio de 2016

 

PLANO AGRÍCOLA 2016/2017 GOVERNO ANUNCIA R$ 202,88 BILHÕES:

 

Governo anuncia R$ 202,88 bilhões de crédito de custeio, comercialização e investimento. A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou que o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2016/2017, lançado nesta quarta-feira (4) pela presidente Dilma Rousseff, vai garantir mais uma safra histórica ao país. O plano destinará R$ 202,88 bilhões de crédito aos produtores rurais brasileiros, aumento de 8% em relação ao ano anterior.

 

Um dos destaques é o crescimento de 20% dos recursos para custeio e comercialização a juros controlados. A modalidade contará com R$ 115,8 bilhões. Os juros foram ajustados sem comprometer a capacidade de pagamento do produtor, com taxas que variam de 8,5% a 12,75% ao ano.

 

Outra novidade é que o Ministério da Agricultura negociou com os bancos a emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) para os produtores a juros controlados. Nos planos anteriores, não havia essa opção. Os juros eram livres e, consequentemente, menos atrativos ao setor produtivo. Além disso, os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), emitidos por empresas que desejam atrair investidores, poderão ser corrigidos em moeda estrangeira desde que lastreados na mesma condição.

 

O Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 entra em vigor no dia primeiro de julho deste ano e se estende até 30 de junho de 2017.

 

Veja aqui a apresentação do Plano Agrícola e Pecuário feita pela ministra Kátia Abreu no Palácio do Planalto.

 

                               Junho de 2016

 

OS DESAFIOS DO GOVERNO TEMER:

 

O governo Temer tem vários desafios à frente, nos campos político, econômico, social e de política externa. No campo econômico o desafio mais imediato é o resgate da confiança. O governo anterior perdeu totalmente a credibilidade/ confiança junto aos agentes econômicos devido a uma sequência enorme de erros macro e microeconômicos cometidos entre 2011 e 2014 e não conseguiu reconquistá-la.

 

A reforma da Previdência e a agenda fiscal são as duas primeiras batalhas que devem ser enfrentadas. O problema previdenciário brasileiro exigirá uma solução que indique a solvência do sistema no longo prazo. Já as contas públicas estão extremamente deterioradas e demandam ajustes e reformas imediatos que ataquem distorções na alocação de recursos públicos e na distribuição de renda.

 

Para o Governo Central, o déficit primário acumulado em doze meses até março é de 2,24% do PIB ou R$142 bilhões. O governo Dilma antes de ser impedido enviou ao Congresso Nacional proposta de revisão da meta fiscal para 2016 passando de superávit de R$30,5 bilhões para déficit de R$96,6 bilhões. O governo Temer deve alterar esse valor, já que as receitas devem ficar abaixo do estimado pelo governo que saiu. Além disso, o rombo nas contas públicas pode ser ainda maior, pois é muito provável a existência de esqueletos escondidos nos bancos e empresas públicas.

 

A política fiscal restritiva terá efeito direto na taxa de crescimento da absorção doméstica nos próximos trimestres, sobretudo em 2017. Por isso, a despeito de nossa estimativa de crescimento da atividade para o próximo ano de 2,1%.

 

De fato, há na literatura uma variedade de estudos que investigam empiricamente o impacto de curto prazo da política fiscal nas outras variáveis macroeconômicas. É por isso que as estimativas para as taxas de crescimento trimestrais para o PIB em 2017, apenas para o terceiro e quarto trimestre o crescimento é significativo. Aliás, é somente a partir do segundo semestre de 2017 que os economistas estimam desaceleração da taxa de desemprego e início da recuperação mais consistente da arrecadação federal.

 

É certo que quanto maior o esforço fiscal (ou seja, quanto maior o superávit fiscal e/ou impulso fiscal negativo) maior e mais rápido poderá ser o ciclo de afrouxamento da política monetária. Por isso, apesar do cenário base ser de início de ciclo de queda dos juros a partir do início do segundo semestre deste ano do patamar atual de 14,25% a.a. até 11,25% a.a. (seis cortes consecutivos de 50 BPS), não estão descartados um ciclo bem mais agressivo com a taxa Selic atingindo, inclusive, apenas 1 dígito ao longo de 2017.

 

Em suma, o primeiro desafio do governo Temer é recuperar a confiança na economia e a primeira batalha é a agenda fiscal. Quanto mais crível for a política fiscal, maior e mais rápido poderá ser o ciclo de afrouxamento da política monetária e a partir daí mais intensa e rápida a recuperação da economia.

 

                                               Julho de 2016

 

SEGURO DESEMPREGO, CONHEÇA:

 

VALORES:

 

Mínimo de R$   880,00

 

Máximo de R$ 1.542,24

 

NÚMERO DE PARCELAS:

 

De 3 a 5 depende se é a primeira solicitação do benefício e do tempo de trabalho.

 

PRAZOS PARA SOLICITAÇÃO:

 

Do 7º ao 120º dia a depender de qual trabalho exercia;

 

ONDE SOLICITAR:

 

Nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE), no Sistema Nacional do Emprego (SINE), agências credenciadas da Caixa e outros postos credenciados pelo TEM;

 

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

 

Guias do seguro-desemprego geradas pelo empregador a partir do sistema empregador-WEB; Desemprego – SD (via verde); Termo de rescisão do contrato de trabalho acompanhado do Termo de Quitação de Rescisão do contrato de trabalho ou do termo de homologação de rescisão; Carteira de Trabalho; Carteira de Identidade ou Certidão de nascimento ou CNH ou Passaporte ou ainda Certificado de Reservista; Comprovante de inscrição PIS/PASEP; Documento de levantamento dos depósitos no FGTS ou extrato comprobatório; CPF e, Comprovante dos três últimos contracheques ou recibos de pagamento para trabalhador informal;

 

QUEM TEM DIREITO:

 

Trabalhador formal ou doméstico em virtude de dispensa sem justa causa; Trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador; Pescador profissional durante o período do defeso; Trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo;

 

CONDIÇÕES:

 

Ter recebido salários em: a) Pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando na primeira solicitação; b) Pelo menos nove meses nos últimos 12 meses imediatamente anterior à data de dispensa quando da segunda solicitação; c) cada um dos seis meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando nas demais solicitações;

 

2 – O trabalhador não pode receber outra remuneração oriunda de vínculo empregatício formal ou informal; e,

 

3 – Não estar recebendo qualquer benefício previdenciário, com exceção da pensão por morte ou auxilio acidente.

 

MERCADO DE TRABALHO – NOTICIA RUIM PARA O TRABALHADOR:

 

 Analista se mantém inalterados ao cenário para o mercado de trabalho. Esperam que a taxa de desemprego média fique em torno de 11,6% em 2016 e em torno de 13,5% em 2017. O aumento da taxa de desemprego com relação a 2015 ainda reflete os equívocos da política econômica do governo anterior, já que o mercado de trabalho apresenta defasagens dentro de determinado ciclo econômico.

 

POLÍTICA FISCAL – O Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que propõe a criação de um teto para os gastos primários da União colocará as despesas em proporção do PIB em trajetória cadente, porém sua eficácia se dará apenas no longo prazo. Assim, é importante que o prazo original da proposta seja mantido e o governo também busque uma política de desmobilização de ativos para ajudar na redução da dívida bruta.

 

ATIVIDADE ECONÔMICA – Ainda são muitos os entraves à recuperação da economia. Ao mesmo tempo, há sinais de estabilização da queda de atividade, reduzindo as preocupações com relação ao fundo do poço ser ainda mais profundo. Os indicadores de abril confirmaram que o ritmo de queda da atividade está apresentando relativa estabilização, com o PIB do 2016 devendo registrar contração de 0,9% na margem, mas sem a expectativa de contrações abruptas à frente. (Não confirmado até novembro estava em -3,30 negativo)

 

CRESCIMENTO:  Para 2017 estão sendo mantidas a estimativa de crescimento do PIB de 2,1%, com crescimento de 0,5% para a absorção doméstica. Vale lembrar que nesse cenário base prevê que por trás da recuperação da atividade econômica tem que: i) recuperação da confiança dos agentes econômicos a partir da volta do tripé macroeconômico; ii) redução da taxa de juros real para abaixo do patamar neutro ao longo dos próximos meses e iii) manutenção de taxa de câmbio real em patamar relativamente depreciado ou pelo menos não apreciado.

 

INFLAÇÃO:  Adicionalmente estão sendo revistas para cima nossa as estimativa para a inflação IPCA em 2016, a despeito do cenário central de continuidade do processo de desaceleração da taxa de inflação. Nos últimos meses os preços têm sido impactados por uma série de choques não relacionados ao processo de formação de preços. Assim, revisamos nossa estimativa para o IPCA em 2016 de 7,1% para 7,5%. Para 2017, revisamos a expectativa para a inflação de 4,9% para 5,0% por conta de estimativa de maior inércia inflacionária oriunda de maior inflação em 2016. (Até novembro fechou em 5,97)

 

TAXA SELIC: Por fim, considerando o cenário macroeconômico e as primeiras manifestações da nova equipe econômica, em especial do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, está inalterada a previsão de forte redução da taxa de juros ao longo de 2017. Acreditam que a taxa Selic atingirá 9,75% a.a. e ficará abaixo do nível neutro a fim de estimular a atividade econômica. No entanto, está sendo visto como muito provável que o ciclo de afrouxamento da política monetária comece apenas na reunião de 19 de outubro (a taxa Selic terminaria 2016 em 13,25% a.a. (até novembro fechou em 13,75)

 

                                Em agosto de 2016

 

DÓLAR: Desde a abertura do processo de impeachment de Dilma pelo Senado, temos um ambiente que nos parece menos favorável ao dólar e mais profícuo ao real. Isso porque a principal força motriz para o dólar, anteriormente ventilada, associada ao prognóstico de possível elevação do juro básico dos EUA, parece descartada. Até mesmo o mês de junho fora cogitado para retomada do aperto monetário norte-americano, o que obviamente não se confirmou. Depois de uma série de indicadores indicando maior morosidade da economia dos EUA, especialmente depois do Brexit, uma subida do juro básico parece descartado no curto prazo. De acordo com cotações do mercado de juros futuros, setembro já é praticamente carta fora do baralho. Mesmo dezembro pode estar em risco.

 

Juros zerados nos EUA por mais tempo são uma sinalização contundente em favor do fluxo de capitais para mercados emergentes, em especial àqueles com elevado diferencial de juros, grupo do qual o Brasil é a representação mais emblemática.

 

 

Cumpre ainda dizer que houve conquistas muito importantes na pauta política local que acabaram sobrepujadas por outras notícias mais quentes do ponto de vista jornalístico e pelo próprio Brexit. Além da DRU e da nova meta fiscal já aprovadas previamente, tivemos a nova lei das estatais, possibilidade de 100% do capital das aéreas para estrangeiros e acordo sobre dívida com estados. A melhora do ambiente institucional e o bom relacionamento com o Congresso pavimentam a via para atração de fluxo internacional.

 

Cumpre dizer que o posicionamento na moeda norte-americana desempenha importante papel de hedge e diversificação relativamente aos demais ativos da carteira, em especial aqueles de maior risco, num momento de elevada incerteza da economia mundial.

 

Como recomendação pragmática, portanto, fica cada vez que o dólar se afastar dos R$ 3,50 e aproximar-se dos R$ 3,00, vale a pena reforçar posição. A exposição não precisa ser muito grande, dado que o juro no Brasil é muito alto e estamos em torno do equilíbrio de longo prazo. Algo como 10% a 15% do seu portfólio parece fazer sentido neste cenário. (Deve fechar o ano em R$ 3,30)

 

                                                               Em setembro de 2016

 

ACREDITE SE QUISER = DE FEVEREIRO A JULHO CONGRESSO GASTA R$ 100 MILHÕES COM CONTAS DE PARLAMENTARES:

 

Valor foi repassado a deputados e senadores entre fevereiro e julho para custear despesas atribuídas por eles ao exercício do mandato. Presidente da Câmara diz que benefício foi criado como complementação salarial e que pretende propor sua extinção devido à dificuldade de se fiscalizar uso da verba.

 

A época é de recessão no Brasil, mas, juntos, a Câmara e o Senado garantiram R$ 100 milhões em reembolsos aos congressistas brasileiros no primeiro semestre de 2016. Do início do ano legislativo, em 1º de fevereiro, a 24 de julho, data de conclusão do levantamento, o Congresso Nacional pagou exatos R$ 99.996.527,18 a deputados e senadores – valor referente à Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), também conhecida como cotão. É o que aponta a Operação Política Supervisionada (OPS), organização não-governamental especializada na fiscalização de gastos públicos, em especial a verba indenizatória dos parlamentares.

 

Embora com algumas diferenças, a CEAP vigora na Câmara e no Senado como verba indenizatória de custeio ao exercício do mandato parlamentar. Além do salário, de R$ 33,7 mil, do auxílio-moradia ou imóvel funcional e da verba para contratar dezenas de assessores, senadores e deputados têm direito a reembolsos mensais de gastos realizados com a compra de passagens, combustível e materiais de consumo para seus escritórios políticos; aluguéis de veículos e de imóveis; contratação de consultorias e ações de divulgação.

 

Rodrigo Maia disse que a cota foi criada por receio dos parlamentares em se dar aumento salarial. Basta apresentar nota fiscal ou recibo para garantir o pagamento. A falta de fiscalização, no entanto, permite a prática de irregularidades e abusos. O novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende a extinção do benefício em médio prazo. “Ela é uma distorção. Foi criada porque os parlamentares tiveram, na época, medo de aumentar seus próprios salários. Depois, aprovaram aumentos e continuaram com a cota, que gera uma estrutura cara para a Casa e é de difícil controle”, disse o deputado.

 

Desta forma, a menor quantia da verba no Senado é de R$ 21 mil, destinada a parlamentares do Distrito Federal e de Goiás; a maior, de R$ 44,2 mil, cabe aos representantes do Amazonas. Reajustada em março, a tabela da Câmara hoje varia de R$ 30,7 mil (parlamentares do DF) a R$ 45,6 mil (Roraima). A variação, porém, não representa teto aos reembolsos. Isso porque os créditos de seis das 14 rubricas da cota podem ser acumulados de um mês para outro. Além disso, como os parlamentares têm até 90 dias para comprovar seus gastos, as despesas apresentadas em dezembro de um ano podem ser pagas até março do ano seguinte.

 

Exemplo disso é o caso do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO). A cota mensal média dos parlamentares de Rondônia é de R$ 43,3 mil (a soma no semestre chega a R$ 260,2 mil). O único mês de 2016 em que Capixaba recebeu abaixo desse valor foi em julho. Entre fevereiro e o dia 24 de julho, já foram R$ 273,4 mil em repassasses ao parlamentar. Isso significa que o deputado recebeu mais do que deveria ser pago a um representante de seu Estado, certo? Errado. Segundo a assessoria da Câmara, além da cota normal, ele tem recebido restos a pagar de dezembro: e no sistema de controle da verba ainda consta saldo de R$ 2.153,75 para Capixaba.

 

A observação é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que figura entre os dez senadores (é o quarto) que mais lançaram mão da verba no primeiro semestre deste ano. “O balanço ainda é impreciso. Como temos por norma manter os lançamentos em dia, mensalmente, acabamos listados. Mas temos o compromisso de usar esses recursos com responsabilidade, e, ao fim do ano, não estar entre os dez mais”, ponderou, por telefone, enquanto se deslocava pelo estado.

 

O delicado momento político, aliás, turbinou as despesas de mais dois senadores do Norte: os custos com passagens pelo líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), e os de divulgação da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Ambos mobilizaram a militância de suas bases contra o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff. “Nosso mandato tem se dedicado a representar o povo do Amazonas e à defesa intransigente da democracia. Estes recursos são muito importantes para a prestação de contas de nossa atividade parlamentar, principalmente para quem não tem outras fontes de financiamento”, destacou, em nota, Vanessa.

 

Líder no uso da cota no Senado, Telmário destinou quase metade da verba a consultoria e pesquisa. Parlamentares da região Norte e do Maranhão são unânimes em citar o valor das tarifas, as longas distâncias entre municípios – alguns com acesso apenas por meio de pequenas aeronaves, embarcações ou veículos 4×4 – e o alto preço do combustível em seus estados como fatores responsáveis por suas elevadas despesas com passagens, locação de veículos e abastecimento. É o caso dos senadores João Capiberibe (PSB-AP), Acir Gurgacz (PDT-RO), Ivo Cassol (PP-RO) e Valdir Raupp (PMDB-RO), além dos deputados César Hallum (PRP-TO), Hiran Gonçalves (PP-RR), Rocha (PSDB-AC) e José Reinaldo (PSB-MA).

 

Segurança Privada

 

O senador Roberto Rocha (PSB-MA) é o único da lista dos 20 que mais utilizaram o benefício que investiu com prioridade na contratação de segurança privada. Segundo sua assessoria, os gastos correspondem à preparação de seu segundo escritório parlamentar no estado, na cidade de Imperatriz, sua base eleitoral.

 

Nas últimas edições, revelou como o cotão tem sido utilizado para bancar despesas que não deveriam ser pagas com dinheiro público: da conta de aluguel de imóveis utilizados por diretórios partidários, passando pela compra de pareceres que são na verdade cópias de trabalhos publicados na internet, até a farra gastronômica de deputados.

 

                               Em novembro de 2016

 

VITÓRIA DE TRUMP NOS EUA: (veja o que diz os analistas)

 

De maneira inesperada, o republicano Donald Trump chegou à presidência. No curto prazo, o maior nível de incertezas traz leve viés negativo para a economia norte-americana. No médio prazo, apesar do viés de maior expansão fiscal, sua magnitude ainda é bastante incerta. Neste contexto, não veem mudanças relevantes, a priori, na estratégia do Fed. Com o ambiente de maior incerteza, revendo a  projeção para o câmbio ao final de 2016 para R$ 3,30/US$, patamar que deverá se manter até o final de 2017. (até o momento esta confirmado).

 

 JANEIRO DE 2017

 

Realmente o Brasil está nas mãos de pessoas sem nenhum princípio de honestidade, respeito pelas coisas públicas etc. Vejam o que acontece na Prefeitura de Florianópolis;

 

Remunerações mais altas:

 

Técnico de Contabilidade: R$ 11.434,27

 

Geógrafo: R$ 22.405,77

 

Motorista: R$ 16.641,52

 

Orientador de estacionamento: R$ 18.464,23 (essa é de lascar)

 

Telefonista: R$ 9.235,36

 

Técnico de Cadastro: R$ 15.908,96

 

Auxiliar Operacional: R$ 9.424,28

 

Assistente Administrativo: R$ 18.695,36

 

Biólogo: R$ 21.843,05

 

Técnico Fiscal do meio ambiente: R$ 17.606,81

 

Estranho!  Não encontrei nenhum professor com supersalário.

 

Leonyr Jacomel

 

 

 

 

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