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Clebi Renato dias participa de reunião da Câmara Setorial do Trigo em Brasília

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Foto: ASCOM-Copercampos

 

O Diretor Executivo da Copercampos, Clebi Renato Dias, participou da reunião da Câmara Setorial em Brasília com objetivo de debater as perspectivas da cadeia do trigo, diferentes representantes do setor participaram. O encontro abordou a atual conjuntura do trigo no mercado interno e externo, as perspectivas para o câmbio e a estimativa de colheita e variedades.

 

A situação do produtor de trigo está complicada. Os custos estão mais altos, os preços não reagem e a falta de chuvas tem causado preocupação nos produtores clima deve ser vilão nesta temporada. A safra está sendo marcada pelo maior custo da história. Ao mesmo tempo em que os produtores cobram do governo mais agilidade para liberar os recursos do Prêmio Equalizados Pago ao Produtor Rural (Pepro) da safra passada. Mesmo com os recursos disponíveis, os processos estão parados na Conab.

 

Com perspectiva de pouca chuva no Sul do país, a projeção é que o Brasil produza menos nesta temporada. O clima deve afetar a produtividade e a qualidade do produto. Situação complicada para o produtor, que encara custos 30% mais altos. Já o preço, nada de mudar. Nem a alta do dólar fez o valor reagir.

 

“Hoje, o trigo que ele plantou com a perspectiva de colheita e o preço que está sendo praticado não cobrem os custos. Então, podemos dizer que o preço está inferior ao ano passado. Outros produtos, como soja e milho, tiveram imediatamente o reflexo da situação cambial, o dólar pulando de R$ 3,00 para R$ 3,80, e refletindo em ganhos na cotação. O trigo praticamente o mesmo praticado no mês de março” – explicou o diretor executivo da Coopercampos Clebi Renato Dias.

 

O setor está pressionando o governo para desburocratizar as políticas voltadas para comercialização, como no caso do Pepro. Dos R$ 81 milhões da safra passada, foram pagos apenas R$ 23 milhões. Os recursos estão disponíveis, mas falta agilidade nos processos dentro da Conab.

 

Santa Catarina perdeu duas posições e agora é o quinto maior produtor de trigo do Brasil após a redução de aproximadamente 35% nas áreas plantadas. Já em Campos Novos, nas áreas de abrangência da cooperativa, o que eram 13 mil hectares plantados e com a quebra na safra apenas cinco mil hectares serão plantados mas tudo dentro do planejamento da Copercampos que impactam em todas as regiões onde a cooperativa atua.

 

 

GIRO DE NOTÍCIAS – Jornalismo Simpatia FM

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