Notícias

Diretor da Copercampos visualiza oportunidades com a cultura do Trigo

CLEBI - COPERCAMPOS

Oportunidades
Foto: ASCOM-Copercampos

 

Produtor tem optado por investir menos na cultura. Redução de área plantada passa pelo alto custo de produção. O Departamento Técnico da Copercampos está projetando uma redução de plantio na cultura do trigo para a região de Campos Novos para a safra 2018. Tradicional produtor do cereal, o município registra safra após safra, uma queda significada de área destinada a cultura.

 

 

Para este ano, a expectativa na cooperativa, é que a redução de área seja superior a 10%, em relação a área da safra anterior, que foi de 5 mil hectares destinados ao trigo. A perda de interesse por parte do produtor rural em investir no trigo é explicada pela baixa valorização do cereal produzido no país, aliado ao alto custo de produção.

 

 

Segundo levantamento do Departamento Técnico da cooperativa, o custo para implantação e manejo da lavoura de trigo é de R$ 2.882,34, para o produtor que deseja obter uma média produtiva de 4.200kg/ha, sem mencionar custos de arrendamento da área.

 

 

Para o Diretor Executivo da Copercampos, Clebi Renato Dias, na cooperativa há um declínio do recebimento do cereal. A Copercampos já recebeu 1,1 milhão de sacos/60kg de trigo e na última safra, o recebimento foi de 400 mil sacos/60kg. “Há um decréscimo significativo no recebimento, mas o trigo é a única opção para produção de cereais no inverno em nossa região, e essa queda de plantio está ligada ao fator econômico. O produtor não pode investir R$ 3 mil na terra, por exemplo, e retirar R$ 2 mil.

 

 

Ele não pode perder dinheiro. Acredito que é interessante refazer os custos de produção, identificar a tecnologia utilizada, porque na safra 2016, tivemos muitas áreas com 80 sacos/ha de média e isso muda o cenário, porém, em 2017, tivemos uma queda de produtividade para 45 sacos/ha devido aos problemas climáticos. Nossa expectativa é que o clima colabore nesta safra e que o mercado favoreça ao produtor”, ressaltou Clebi.

 

 

Clebi ressalta ainda que a instabilidade é pela falta de uma segurança de preço do produto. “O mercado do trigo tem variáveis de classificação. É diferente de outras culturas que tem um contrato futuro e isso interfere na tomada de decisões do produtor. Se tiver um preço razoável de R$ 40,00 o saco, o produtor começa a visualizar oportunidades, mas o que é preciso neste ano, é atenção aos custos de produção e o nosso Departamento Técnico está a disposição para fazer um plano de negócios para a safra 2018/19”, explicou o diretor.

 

Fonte: ASCOM-Copercampos

 

GIRO DE NOTÍCIAS – SIMPATIA FM

Deixe seu comentário

Comentário

America/Sao_Paulo aqui