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Associados da Copercampos visualizam as tendências do mercado de grãos

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Planejamento
Foto: ASCOM – Copercampos

Os produtores associados da Copercampos de Campos Novos/SC, participaram no dia 17 de setembro, de palestra sobre as tendências do mercado para os próximos meses e vendas futuras de soja e milho, com a INTL FC Stone.

 

Na oportunidade, o consultor em gerenciamento de risco Leonardo Martini repassou informações sobre as condições das lavouras americanas e início de semeadura da safra de grãos brasileira.

 

Segundo Martini, as condições climáticas devem retardar o início do plantio da safra no Centro-oeste do Brasil, o que pode prejudicar também o plantio do milho safrinha em 2020. No sul, as condições são mais favoráveis para implantação das áreas de soja e milho.

 

Na cultura da soja especificamente, há uma indicação de aumento de área de 3 a 5% em relação a última safra. Quanto ao mercado, Leonardo ressaltou que o produtor deve aproveitar os momentos de volatilidade do mercado para fazer negócios, como visualizado nos últimos dias.

 

Para a safra 2019/2020 alguns pontos foram ressaltados pelo consultor:

- As margens de esmagamento de soja voltando a subir e indústrias elevando os preços do interior;

- Guerra comercial EUA x China ainda ditam os rumos do mercado, aguardando novas conversas que podem trazer volatilidade e sinais de reaproximação entre os países;

- A área de soja nos EUA 2019 é menor que o projetado devido aos problemas de excesso de chuvas;

- Prêmios se mantendo altos com problemas nos EUA;
– Peste suína africana deve tirar o potencial de alta da CBOT em função da queda brusca de demanda;

- Preços no interior firmes no primeiro semestre e mais altos no segundo semestre de 2019 com elevação do basis;

- 2020 rodando mais acelerado com os produtores aproveitando o cambio e CBOT elevado.

 

Milho - Para a cultura do cereal, o consultor Leonardo Martini lembrou que assim como para soja, os preços deveriam ser mais baixos, mas o câmbio favorece essa valorização.

Quanto a safra americana, o USDA estima que terá produção de 350 milhões de toneladas. Já a INTL FC Stone acredita que serão produzidos 330 milhões de ton. Isso pode favorecer a alta do milho.

 

No Brasil, os estoques são altos, com 17,5 milhões de ton., porém, isso não é sinônimo de preços mais baixos. A área de verão não deve ter alterações em relação a safra passada. As exportações de milho serão maiores do que 2018. O segundo semestre está sendo mais movimento e Leonardo acredita que os preços devem se manter.

 

Quanto ao dólar, a INTL FC Stone projeta que o dólar deve se manter em alta, acima de R$ 3,70.

 

Fonte: ASCOM – Copercampos

 

GIRO DE NOTÍCIAS – Jornalismo Simpatia FM

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