Aumentou o número de famílias que buscam benefício eventual de cesta básica na Assistência Social em Campos Novos
Benefício
Secretária de Assistência Social de Campos Novos Gleice Santos – Foto: Simpatia FM
Com a chegada da Pandemia da COVID-19 em 2020, muitas famílias passaram a ter dificuldades financeiras, visto que, ficaram sem o rendimento dos seus trabalhos, especialmente os profissionais autônomos, ou que atuam em atividades como dos eventos por exemplo. Juntamente com a Pandemia, veio a dificuldade econômica e o desemprego.
Para muitas famílias o auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal foi à única fonte de renda que permitiu garantir a alimentação e o pagamento das contas de consumo, como água, luz e gás.
No entanto, nem todos conseguiram usufruir desse benefício, por não se enquadrar nas regras. Na segunda etapa do pagamento do auxílio emergêncial os valores diminuíram de R$ 600,00 para R$ 300,00 e de R$1.200,00 no caso de mães de família que respondem pelo sustendo da casa para R$ 600,00. E em alguns casos, pessoas que eram beneficiadas perderam o acesso aos recursos.
De acordo com a Secretária de Assistência Social de Campos Novos Gleice Santos, houve um elevado aumento de famílias que buscaram o benefício eventual da cesta básica. “Até início de março tínhamos uma média por mês de 30 a 50 pessoas atendidas. A partir do início da Pandemia houve um aumento considerável. Em abril nós tivemos em torno de 170 atendimentos. Em outubro fechamos o mês com 154 solicitações de cestas básicas. É um número que evidencia o aumento das pessoas que estão necessitando de alimentos” explicou Gleice Santos.
O perfil das famílias que buscam o auxílio também mudou. Pessoas que perderam sua atividade laboral e também o auxílio emergencial que tem idades a partir dos 18 anos.
“São vários os perfis, percebemos que de início a procura era de pessoas que trabalhavam por dia, ou autônomas. O que nos chamou a atenção é com relação à idade das pessoas e também o nível de escolaridade. Casais jovens e pessoas jovens a partir de 18 anos e no máximo 30 anos que estão dificuldade em encontrar colocação no mercado de trabalho” justificou a Secretária de Assistência Social.
Gleice Santos informou ainda que a distribuição de alimentos para idosos vulneráveis que iniciou em função da Pandemia, mediante avaliação técnica e executada com recursos do município e também do Governo Federal, será mantida até o dia 20 de dezembro. “Essa solicitação foi aprovada pelo conselho municipal de Assistência Social, para que mantivéssemos essa alimentação, atendendo os idosos que necessitam dos kits de alimentação”, finalizou Gleice Santos.
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